sábado, 8 de fevereiro de 2014

Natureza do Verdadeiro Amor Part 2º

AMOR: A PRINCIPAL EVIDÊNCIA DE QUE NASCEMOS DE NOVO!



A Verdadeira Fé é Operosa
   Não somos salvos por Deus mediante uma fé que não seja operosa. A fé verdadeira é frutífera. Justificação e santificação jamais são separadas. E quando fala sobre santificação, não falo tão somente de uma santificação imputada tal como a justificação. Porém uma santificação real, experimental e viva:
Não há lugar deixado para ninguém dizer que eles tem fé que justifica e que eles não precisam se preocupar com obras e assim dar a si próprios a liberdade para pecar porque eles não estão sob a lei, mas sob a graça; para estes apenas esta é fé que justifica, contudo não há fé que justifique a não ser uma fé operosa. Hebreus 12:14 afirma: “Ninguém jamais será admitido a contemplar Cristo a não ser pessoas santas”.
Há muitas as razões apresenta pelas quais é inimaginável uma salvação sem real santificação. Há, porém, duas que são tão óbvias, mas que passam paradoxalmente tão despercebidas por nós que vale a pena ressaltá-las. É fato fora de controvérsia que a verdadeira fé é fruto da obra de regeneração. A verdadeira fé tem suas raízes no solo de um coração regenerado. Isto porque o homem conforme é por natureza encontra-se em estado de total incapacidade de por si mesmo voltar-se em arrependimento e fé para Deus. Não há fé salvadora sem regeneração. Como atesta A. A. Hodge: A regeneração é ato de Deus; a conversão é ato nosso. A regeneração é a implantação de um princípio concedido pela graça; a conversão é o exercício deste princípio. A regeneração nunca é matéria de consciência direta de quem é regenerado; a conversão o é para o convertido.
   Pois bem, a obra de regeneração trata-se de uma ação imediata da graça que transforma inteiramente a natureza do pecador. De tal forma que garante, não apenas possibilita, o nascimento de todas as virtudes que conjuntamente compõe o conjunto harmonioso descrito em Gálatas5.22-23: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio...”.Isto nos leva a consideração de que a santificação consiste em boas obras as quais tem que ser universais. Ou seja, abrangendo todas as áreas da vida. Diz Jonathas Edwards: “A verdadeira confiança em Cristo nunca é infundida sem as demais graças com ela”. Somos justificados pela graça de Deus mediante a fé somente, mas não mediante uma fé que está sozinha. Quando a fé salvadora se manifesta as demais virtudes cristãs se manifestam também com ela. Neste sentido deve-se falar sobre uma fé que precisa de ser justificada. Somos justificados pela graça mediante a fé. Mas, por que espécie de fé? Por uma fé que precisa de ser justificada pelas obras. Qual a razão disso? Entre tantas o fato de que a regeneração, pela qual somos levados a crer produz não apenas fé, mas o caráter de Cristo completo em alguma medida.
   A outra razão pela qual é inconcebível uma salvação que não venha acompanhada de real santificação é: “As graças estão tão relacionadas umas às outras que uma inclui e infere a outra”. O que ele quer dizer com isto? Que é impossível um homem ter uma das virtudes cristãs e não ter as outras. Elas estão de tal modo interligadas que uma leva as demais e se retro-alimentam mutuamente. A fé salvadora, por exemplo, só pode ser a fé que ama. Senão em nada esta difere da fé que o livro de Tiago revela que os demônios tem. Os demônios crêem num certo sentido tal qual o crente. Mas, qual a diferença entre ambos? A diferença consiste nos fato de que a fé dos crentes vem sempre acompanhada de amor. O demônios crêem e os crentes cêeem. Contudo, o que os demônios crêem não os comove. Já os Filhos de Deus crêem e amam.

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Fonte: ANTÔNIO C. COSTA

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